Sobre Coisas Que Nunca Vou Saber


 Acordo pela segunda vez e checo a hora do celular, meus dedos correm pro teu nome num movimento quase mecânico, mas você não tá ali. Nem uma mensagem. Reviro na cama procurando o “boa noite” que você não deu.

Você sempre pareceu seguro em me deixar. Como se fosse simples não dizer bom dia assim que acorda. Será que você olha meu nome e nesse momento decide que é melhor não?

A insônia levanta acampamento no meu quarto e se reflete na programação trash da TV. E novamente eu quero te contar do cachorro chorão, do filme indie que você me explicaria ou da música que você passou e eu finalmente entendi o que você quis dizer. Decido que é melhor não e dou continuidade ao jogo que você começou.

Será que minha ausência tira teu sono?


  

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